Agora, como sempre,
é com outros que se obtem perícia,
pois não é fácil abrir
a porta dos poemas ainda escondidos.
(Baquílides)
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Eugénio de Andrade, "Mulheres de Preto"
Há muito que são velhas, vestidas de preto até a alma. Contra o muro defendem-se do sol de pedra; ao lume furtam-se ao frio do mundo. Ainda têm nome? Ninguém pergunta, ninguém responde. A língua, pedra também.
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