Adolfo Casais Monteiro, "Toco-te e és verdade"
Toco-te, e és verdade.
mas não serás em breve
o tempo que passou?
Agora tua cabeça
pousando no meu ombro
não mente: és bem presente,
passarinho vivo
no meu ramo pousado.
Mas logo voarás
e sumirão no escuro
o ramo mais a árvore...
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