Emílio Moura, "Versos encontrados em um velho caderno"
Ninguém chorou quando a estrela
cadente
foi arrancada, bruscamente,
do céu que era dela.
Nem um ah! de pena,
quando a mão raivosa
do vento
arrancou a rosa.
Como querias
que algo, ainda agora, estremecesse
por tuas mãos vazias?
Nenhum comentário:
Postar um comentário