Tudo houve aqui, e aqui era tão pouco...
Nem portais nem palácios, nem muralhas
Viram tais blocos de adobes e palhas,
Nem mesmo Aquiles rouco
De dor, nem um estranho cavalo oco...
Só ele, o Cego, os viu. Tantas batalhas
De após, entre milhões, foram migalhas
Junto a este sonho louco.
Vós, mortos de outras guerras, sois as lendas
Perto desses que nunca guerrearam.
Mortal nunca te prendas
Demais ao que achas que é. Quem faz o mundo
É o sonho. Os olhos do cego fitaram
o humano sol mais fundo.
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