Tento até o velho golpe:
recitar poemas para tua indiferença.
Cabotina. Agarrada num rabo de cavalo.
"Teus versos agora me tocam menos
que você." Tua mão vacila.
Não é de cera.
Até que um dia com a unha
tira a lasca do rosto e descubro
a identidade morta por debaixo.
É porque tem que chegar. Perto do coração
não tem palavras?
Nenhum comentário:
Postar um comentário