Preciso do repente, como quem abre
a fresta de um relâmpago.
Ah céu anoitecido onde vivo,
que importa o desalinho
se a febre é o meu sistema?
Descerrem-se portas, retinam
momentos de luz, trevas feridas,
missas proibidas, primaveras.
Tudo serve à fome que me impele.
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