Adriano Espínola, "Mãe"
De terra a a tua voz,
de terra os teus gestos,
de terra a tua benção,
de terra a tua mágoa,
de terra os teus restos,
agora enraizados,
árvore crescendo
às avessas - lá onde
tudo começa e finda:
no silêncio do sangue
que me dói ainda.
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