Fria. As mãos abandonadas,
as leves mãos que amaram tanto,
o olhar que já não brilha,
os lábios que não pedem.
A luz vermelha se apagando,
a treva que chega vagarosa,
névoa morta, saudade que persiste,
amor que já não vê.
Fria. Este amargo na boca,
este tédio que estrangula,
este medo de ser só...
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