Despedimo-nos do amigo
no azul da tarde. E, uns nos outros,
fitamos os rostos que
o tempo moldou sobre os
rostos suaves, aqueles
que nos fitam da memória.
Há vagas palavras, vagos
apertos de mão, abraços.
E, despedidos do amigo,
entre nós nos despedimos
- recomeçando a aguardar
a hora de estarmos juntos
numa nova despedida
(permanecendo ou partindo),
aqui neste mesmo ou
noutro qualquer cemitério.
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