Onde acaba o dizível,
Onde as palavras falham
Ouve-se o mar terrível.
Barcos cheios que encalham,
Elas, com o surdo impulso
Das ondas se estraçalham.
E, além, além, convulso,
Retorce-se o horizonte,
Ondeante como um pulso.
Mas não há quem o afronte,
Se um o intenta, o mar vence-o...
Para além, fim e fonte.
Tudo menos o silêncio.
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