No chão tenro do Rio,
misto de areia e restos de alagadiços,
pus teu corpo
triturado,
limalha da velha Minas, ímã
que já não prendia nenhuma alma.
Pus ao pé de uma árvore,
perto do mar,
teu corpo moído, pesado, que
parecia um punhado de conchas
que se macerou insistente,
violentamente.
O chão do Rio ganhou mais peso,
outra geologia.
sábado, 5 de dezembro de 2009
Eucanaã Ferraz, "Pai"
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