sábado, 3 de agosto de 2013

Emílio Moura, "Versos encontrados em um velho caderno"


Ninguém chorou quando a estrela
cadente
foi arrancada, bruscamente,
do céu que era dela.

Nem um ah! de pena,
quando a mão raivosa
do vento
arrancou a rosa.

Como querias
que algo, ainda agora, estremecesse
por tuas mãos vazias?

Nenhum comentário:

Postar um comentário