quinta-feira, 4 de junho de 2015

Neide Archanjo, "Amor de perdição"


Era um fluir de formas
essência grave e leve
era a ordenação do caos
a harmonia breve.

Era o poema
encostado ao muro qual flor vadia
que entre ramas se esquecia.

Era o poeta
lambendo a página baldia
em que o poema
encantado se escrevia.

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