sábado, 27 de novembro de 2010
Konstantinos Kaváfis, "Mar da manhã".
Aqui, que eu me detenha. E que também eu veja
[um pouco a natureza.
O azul brilhante de um mar da manhã
e de um céu sem nuvens, e margem amarela; tudo
lindo e extremamente iluminado.
Aqui, que eu me detenha. E que caia na ilusão de ver isto
(vi-o verdadeiramente por um momento, logo que me detive);
isto, e não, também aqui, minhas fantasias,
minhas lembranças, as visões de volúpia.
Tradução de Ísis Borges da Fonseca.
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