quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Luís Miguel Nava, "Basalto"

Agora que se o mar ainda
rebenta é por acção da memória, arrancam-me
basalto ao coração ondas fortíssimas.

Ainda o vejo às vezes por aí, olhamo-nos
então como se à boca
nos viesse o sabor do nosso próprio coração,
mas pouco há a dizer acerca disso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário