sábado, 22 de março de 2014

Fernanda Botelho, "No limiar de..."


Procuro-te à nascente
       como um rio refletido.
É tarde? É sempre tarde.
Mantêm-te este meu ar de
                                      coisa que o olvido
não deixa que se enterre
sem reticência
                        ou arte
                                         (O desatino!)

O resto é só ciência.

(Erre ou não erre,
o meu destino
                        é procurar-te.)

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