Ontem dormia à noite—e, eis que desperto
Sacudido
d'um vento agudo e forte,
Como
um homem tocado pela Morte,
Ou
varrido d'um vento do deserto,
Acordei
- era Deus, que de mim perto,
Me
dizia: "Alma cética e sem norte!
É
preciso que creias e te importe
Adorar
o Deus Uno, Eterno, e Certo!
É
preciso que a fé cresça em tua alma
Como
no inútil saibro a verde palma,
Verme!
filho da Dúvida—Eis-me aqui!
Eu sou a Espada, o Antigo, o Onipotente!
Eu sou a Espada, o Antigo, o Onipotente!
Crê
barro vil!"—Mas eu, descortesmente,
Voltei-me
do outro lado e adormeci.
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