sábado, 18 de junho de 2011

Carlos Pena Filho
















"À Charles Baudelaire"

Carlos também,
embora sem
flores nem aves,
vinho nem naves,

eu te remeto
este soneto
para saberes,
se acaso o leres,

que existe alguém
no mundo, cem
anos após,

que não vaiou
e nem magoou
teu albatroz.

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