"À Charles Baudelaire"
Carlos também,
embora sem
flores nem aves,
vinho nem naves,
eu te remeto
este soneto
para saberes,
se acaso o leres,
que existe alguém
no mundo, cem
anos após,
que não vaiou
e nem magoou
teu albatroz.
Agora, como sempre,
é com outros que se obtem perícia,
pois não é fácil abrir
a porta dos poemas ainda escondidos.
(Baquílides)
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