domingo, 23 de dezembro de 2012

Carlos Drummond de Andrade, "Em memória de Alphonsus de Guimarães"

      
                             I

         Na violeta do entardecer,
         flutua, evanescente, o poema
         daquele poeta cujo ser
         era só poesia - e suprema.

                            II

Um poeta, entre muitos, me fascina
por ser mineiro e do País do Sonho.
O luar pousa em seu verso alto e tristonho
e a alma de quem o lê já se ilumina.

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