O outro sabia.
Tinha uma certeza.
Sou eterno, dizia.
Eu não tenho nada.
Amei o desejo
com o corpo todo.
Ah, tapai-me depressa.
A terra me basta.
Ou o lodo.
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Agora, como sempre,
é com outros que se obtem perícia,
pois não é fácil abrir
a porta dos poemas ainda escondidos.
(Baquílides)
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