O ruído dos cafés; a lama das calçadas;
os plátanos pelo ar desfolhando as ramadas;
o ônibus, furacão de rodas e engrenagens,
enlameado, a ranger num rumor de ferragens
e girando o olho verde e rubro das lanternas;
os operários a caminho das tavernas,
com os cachimbos à boca a afrontarem os guardas;
paredes a ruir; telhados de mansardas;
sarjetas pelo chão resvaladiço e imundo, -
tal meu caminho, - mas com o paraíso ao fundo.
Eu desconhecia o tradutor quando publiquei, mas um blogueiro identificado como "Clarque" indicou o Onestaldo Pennafort como o autor da tradução.
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Tradutor: onestaldo de pennafort
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