Mostrou o poema a seu amigo,
com a certeza adolescente
de que ninguém, na França,
poderia estar fazendo igual.
(E, provavelmente, estava certo)
Depois, mudou as armas; mudou
de ramo. Arranjou uma mulher.
E se acabou,
como a esfuziante flor do hibiscus
que dura um dia, murcha e cai no chão.
(Há coisas grandes demais para os dezoito anos).
terça-feira, 1 de março de 2011
Ildásio Tavares, "O barco bêbado"
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