terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Iacyr Anderson Freitas, "À margem"
Que rosto terás
na eternidade?
Qual teu verdadeiro nome,
a palavra que te grava
desde o princípio?
Que olhar doarás
ao que te espera
além do tempo
e do espaço?
E a tua voz?
Acaso pensaste
um segundo apenas
na tua voz?
Quando cessarem todos os relógios,
quando aterra entrar de vez
pelo teu corpo, qual
o teu verdadeiro rosto?
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