quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Nuno de Sampayo, " Conheço as partes altas..."


Conheço as partes altas da minha alma
Onde o silêncio chove das horas pálidas,
O meu jardim morre, o Teu jardim começa,
A Tua eternidade flutua como uma bandeira
E as Tuas aves tem espaço para voos sem orlas.
Nesta fronteira as brisas desfolham as florestas
E ouve-se o rumor do grande país longínquo.

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