segunda-feira, 1 de junho de 2015
Ruy Espinheira Filho, "Retrato"
Eu te vejo neste retrato
como te via aos dezessete anos.
Tinhas trinta e nove, luminosamente.
Como passaste, pai! Como passamos!
Há tanto tempo já que tu partiste.
Todo um mundo se foi ─ e vai, e vai...
Olho o teu rosto na moldura e penso
que tenho hoje idade de ser teu pai.
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