I
Não voltes a tocar-lhe,
pois assim é a rosa!
II
Pela raiz arranco o arbusto
cheio ainda do orvalho da alvorada.
Oh que jorro de terra
olorosa e molhada,
que chuva - que cegueira - de astros
em minha fonte, em meus olhos.
III
Cancão minha,
canta, antes de cantar;
dá, a quem te olhar antes de ler-te,
tua emoção e tua graça;
evola-te de ti, fresca e fragrante.
Tradução de José Bento.
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