mãe,
terminou o tempo
de sorrir
desculpa-me a morte
das plantas
tatuei a tua antiga
imagem loura
em todos os pulsos
que anjos inclinam
de existires
perdi-me noite na planície
branca
sobrevivente das madrugadas
da memória
trocaram-me os dias
e as ruas de ancas
verticais
e nas minhas mãos incompletas
trouxe-te
um naufrágio de flores
cansadas
e o único jardim d'amor
que cultivei
de navios ancorados
ao espaço
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