sábado, 26 de julho de 2014
Raul de Carvalho, "Campa"
Minha febre iluminada o que te devo?
Depois da morte minha nada sei!
Sei que desejo para o meu corpo efêmero
E dividido por tantos, tantos! amores
Um cálice de brandura
Um pó de esquecimento
O quadrilátero mais simples que houver em pedra
talhada pelos homens
E com estes dizeres: Poeta, e nada mais.
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