sábado, 2 de julho de 2016
María Maizkurrena, "Pássaros"
Os pássaros que a cidade, nesta hora
deserta e fria habitam, grupos cinzentos
apenas de tremor, e, como tu, perdidos
sob a vasta cúpula, parecem tão frágeis,
como todas as coisas que contém vida.
E no entanto, nesta chuva e nesta indecisão
do mundo, que parece pronto a diluir-se,
alguns deles sempre estão no ar:
suas breves asas sustentam o céu.
Tradução amadora minha.
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