quinta-feira, 4 de agosto de 2016
Alexei Bueno
"A hora"
Quando as palavras detêm-se,
Hirtas, perante a visão,
E se entreolham em vão,
Ínscias do que lhes pertence,
Quando a vida é muito vasta
Para o seu ordeiro lar,
Canoa em pleno alto mar,
Florinha que a enchente arrasta,
Ela ergue a chave, a poesia,
E adentra. Ela que é, não diz.
Que é o palco, a platéia e a atriz,
A hora nem noite nem dia.
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