segunda-feira, 16 de julho de 2018
Sousândrade, "Dá meia-noite"
Alb.....
Dá meia-noite; em céu azul ferrete
Formosa espádua a lua
Alveja nua,
E voa sobre os templos da cidade.
Nos brancos muros se projetam sombras;
Passeia a sentinela
À noite bela
Opulenta da luz da divindade.
O silêncio respira; almos frescores
Meus cabelos afagam;
Gênios vagam,
De alguma fada no ar andando a caça.
Adormeceu a virgem; dos espíritos
Jaz nos mundos risonhos –
Fora eu os sonhos
Da bela virgem... Uma nuvem passa.
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