segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Branislav Lazarevic, "Janelas em cores"
Abre-se a janela branca, e meu filho
acende um cigarro,
ainda sonolento.
Abre-se a janela azul, e minha filha,
num vestido azul,
sorridente, está parada.
Abre-se a janela amarela, e minha mulher
me observa: a flor amarela
eu rego e assovio.
Só a janela negra se cala, trancafiada:
meu pai há muito
não aparece mais.
Tradução de Aleksandar Jovanovic
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