sábado, 13 de setembro de 2014
Paulo Henriques Britto, "Nem o tempo ..."
Nem o tempo e seu assédio
nem o cálculo frio dos sentimentos
nem a lâmina rombuda do tédio
nem o corpo e seus humores vários
e suas untuosas exigências
- nada pode aplacar a paixão
que não recua ante o supremo horror
de serem as coisas tudo e só o que são.
A pele é fina, a carne é permeável.
É duro o amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário