sexta-feira, 7 de novembro de 2014
Ruy Espinheira Filho, "O morto"
O morto vem no sonho
claro e completo.
Com seu jeito próprio
de lidar com crianças.
De beber.
Com o rosto
cheio de manhã.
Reconheço a praça
de onde ele me fita.
Mas a noite desce
e tudo se apaga.
Só ele continua
luminosamente
como se viesse da praia.
O ensolarado morto.
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