sábado, 12 de outubro de 2013
Ibn As-Síd, "É um cavalo negro..."
É um cavalo negro
da raça dos puros garanhões.
A noite é a sua veste
mas a aurora também lhe respingou de branco
os cascos.
Extasiada em tanta beleza,
a água gelou sobre o seu pelo
e só lhe escorre do dorso
devido ao ardor do próprio galope.
O crescente que marca o fim do jejum
brilha em seu semblante
quando os olhos se reviram de desejo.
Parece que as tempestades antes o arrastavam
quando o peitoril e a garupa
reluzem banhados de suor.
Tradução de Adalberto Alves.
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